Blacklists e Whitelists: o que são e como afetam a entregabilidade

Publicado em 20 de março de 2015


Em um mundo dominado pelos envios automatizados das campanhas de e-mail marketing, atingir seu público-alvo pode ser uma difícil tarefa a ser cumprida. Para superar esta missão, você tem o apoio de dois conceitos que podem impactar diretamente na taxa de entregabilidade. São as whitelists e as blacklists. Se você desconhece qualquer um dos dois termos, está deixando passar uma boa oportunidade de melhorar os resultados com suas mensagens.

Antes de usufruir de todas as vantagens das whitelists e das blacklists, você precisa entender o significado de cada uma para só então aplicá-las na prática. Então vamos aos conceitos:

Como ganhar o selo de confiança de uma whitelist para o seu e-mail

Ser indicado pelo seu próprio público-alvo como um remetente confiável é um grande bônus para sua empresa, além de passar segurança, credibilidade e idoneidade. Em poucas palavras, aumenta a chance de entrega das campanhas.

Neste contexto entra a Whitelist, a ‘lista branca’, também chamada de ‘lista do bem’, formada por um conjunto de e-mails, domínios ou endereços IP, previamente aprovados e com permissão de entrega, sem a necessidade de serem submetidos a filtros anti-spam. Ao integrar esta lista, sua empresa é vista como remetente confiável e isenta da prática de spam.

Qualquer e-mail fora desta lista é filtrado como “junk email” ou colocado na pasta de remetentes desconhecidos.

Esta seleção de e-mails, domínios ou IPs indica mais uma função: bloqueia uma elevada taxa de spam, o que é bom para o usuário. E bom para você, que será bem visto com uma reputação acima de qualquer suspeita. Por isso, a whitelist é utilizada pela maioria dos provedores de e-mail como filtro entre o que será entregue e o que será bloqueado.

Para receber esta certificação, é preciso aplicar as boas práticas do e-mail marketing, a começar pela política de permissão (opt-in). É como estar na lista VIP de uma festa badalada. A permanência, no entanto, pode ser anulada se sua empresa enviar e-mails indesejados ou tiver reclamações.

Como evitar o temido destino de uma campanha que cai na blacklist

Com o volume cada vez maior de envios de e-mails diários e, consequentemente, de envios de spam, o termo blacklist ganhou ainda mais força no vocabulário de quem lida com e-mail marketing.

Blacklist é a 'lista negra' composta por e-mails, domínios e endereços de IP classificados como remetentes ruins pela prática de spam. Disponibilizada para o público, é utilizada para o bloqueio de IPs nos servidores e seu impacto pode causar perda financeira para as empresas, além de criar uma experiência negativa aos clientes. Ao fazer parte desta relação, você perde o direito de entregar suas mensagens na Caixa de Entrada de um ou mais usuários, porque elas passam a ser direcionadas direto para a Caixa de Spam.

O primeiro passo para não cair nesta lista é entender como as blacklists operam e quando as empresas estão em risco. Isso passa pela prática de spam através do envio de e-mails indesejados, ou seja, sem permissão (opt-in). Quando um e-mail, domínio ou IP consta nesta blacklist, o provedor pode recusar o recebimento da mensagem por não considerar o endereço confiável.

Você sabe quais são as blacklists mais comuns? A Return Path preparou um infográfico com os principais endereços, tempo de inclusão e dias de pico, entre outros pontos. Clique aqui.

Para fugir desta indesejável lista, você deve evitar e-mails em grandes quantidades; com conteúdo malicioso, preconceituoso ou pornográfico; e até mesmo contendo vírus ou softwares maliciosos.

Você tem dúvidas? Acesse o site www.senderscore.org e descubra se sua empresa enfrenta alguma dificuldade. Este endereço oferece consultas gratuitas sobre a reputação do domínio de envio de e-mails.

Então, o que fazer para manter seus e-mails a salvo?

Você deve receber várias campanhas de e-mail marketing diariamente e, muitas delas, direto na sua Caixa de Spam, então você não quer que sua empresa siga o mesmo caminho. A melhor forma é trabalhando com uma lista de contatos embasada na política do opt-in, construída por você mesmo e com autorizações para os envios.

Você também deve seguir as boas práticas do e-mail marketing, identificando quem você é no remetente, segmentando suas listas e adequando seu conteúdo para esses segmentos, higienizando sua base e não bombardeando as caixas de entrada de seus destinatários com milhares de e-mails.

Lembre-se também de disponibilizar a opção de opt-out. Se você não quer quebrar a lei, você não deve evitar que alguém manifeste o desejo de não mais receber seus e-mails. Pelas normas estabelecidas no Can-Spam Act, você deve facilitar o cancelamento ao disponibilizar um link claro e visível no final de todas as mensagens enviadas. Além disso, você deve honrar qualquer solicitação o quanto antes.

Para melhorar este quadro e manter as taxas de cancelamento em baixa, você deve segmentar suas listas de contatos e direcionar o conteúdo de acordo com o interesse de cada grupo. Você também pode oferecer opções e perguntar ao seu contato que tipo de conteúdo ele gostaria de receber da sua empresa.

Portanto, se você seguir as boas práticas, evitar listas de e-mails compradas (sem opt-in) e respeitar as políticas dos provedores de e-mail, você será capaz de utilizar o e-mail marketing para alavancar seus negócios.


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